Prof. Rodrigo Antonio Chaves da Silva
Sófocles dizia que muitas coisas assombrosas existem, mas nenhuma delas é igual ao homem.
É justo dar a César o que é de César em todos os sentidos.
É justo dar homenagem a quem tem mérito, e patrocinar a quem merece, tal qual também fazer odes àqueles que com seu trabalho, souberam tecer reconhecimentos importantes de grandes heróis.
O idealizador e criador do prêmio internacional Antônio Lopes de Sá foi o prof. Paulo César Consentino dos Santos
Por mais que muitos tivessem corroborações de ideias, ele estava à frente do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais, na época da criação do prêmio, e o professor Sá estava ainda vivo.
Sem dúvida, a liderança, a coordenação, a guia, a inicial colocação, foi a do mestre Consentino. Não podemos negar isso. Temos que reconhecer. É o prêmio no Brasil com intenções e objetos absolutamente justos e adequados. Fazer menção ao maior cientista de todos os tempos que se passou em Minas, no Brasil e no mundo, no setor da Contabilidade.
Ele – o mestre Paulo – bem sabia do valor que tinha o mestre Lopes de Sá para a cultura brasileira, e para a cultura geral, não apenas de Contabilidade, mas de outros setores filosóficos.
Eu estive lá, tinha uns 20 e poucos anos, no momento da convenção que falou para todos nós no púlpito indicando os roteiros da fomentação do prêmio. As perseguições que apareceram por fazê-lo, e a coragem de manter a sua posição. Ele permaneceu firme.
O Dr. Paulo Consentino sempre foi um grande orador, neste dia memorável, com sua voz em tônica pausada, soube muito bem conceder à plateia, as razões do prêmio, e a sua finalidade (exposição esta, que muitos outros presidentes, de diversos conselhos, devido às falhas de oratória não conseguem fazer por desconexão de argumentos).
Na ocasião, expunha as suas convicções e a certeza de fazer ou ter feito algo justo para a nossa ciência, inclusive em homenagem ao que o mestre mineiro fez à Contabilidade.
Ele assumiu pois um papel verdadeiro, embora muitos presidentes de conselho não tenham a visão de valorar os ideais humanos de nossa literatura em muitos Estados, e quando o fazem é com o interesse meramente financeiro ou pessoal de promoção deles.
O mestre Consentino na ocasião da inauguração do prêmio, me parece que era o ano de 2008, dignamente bem se expressou na frente do mestre Sá, a relevação do seu valor como cientista.
Muitos não queriam isso. A nossa classe ainda não é unida.
O Brasil tem sido formado por invejosos que estão à frente de nossas instituições de classe, e que só pensam em dinheiro, diárias, poder, e status. Infelizmente, muitas vezes eles agem fazendo tudo aquilo que um profissional não pode fazer. Falta a ética em muitos conselheiros. Nós que estamos à frente temos que dar o exemplo. Todavia, factualmente, isso nem sempre acontece.
A liderança do Paulo Consentino, foi sem dúvida, a melhor dos últimos tempos no conselho mineiro.
Quando saiu abrindo as portas do conselho para outras lideranças, embora a sua fosse impecável e até hoje não repetida, ele disse que no momento da criação do prêmio, que o que ouvia dizer era que a comenda não sairia da primeira edição.
Hoje, o prêmio Lopes de Sá é um sucesso a nível internacional, com diversas edições.
Todos do mundo, especialmente os de fora do Brasil, dão um valor a obra do mestre de modo ímpar, porque realmente ele era uma personalidade doutrinal e cultural de raro valor.
No Brasil ESPECIALMENTE OS MEDÍOCRES, ANALFABETOS CULTURAIS, E PORTADORES DE PAPEL INÚTIL são os que mais detestam um intelectual do cariz do mestre LOPES DE SÁ. O Brasil é o campeão em matéria de ocultação de gênios. Por que não fariam isso com um homem da marca do professor mineiro?
Lopes de Sá foi até indicado para o Nobel da Economia. Teve outro no Brasil indicado? Se teve foram poucos. Isso ninguém lembra.
Então o que dizer deste mestre? E o que podemos agradecer e exaltar da postura do Paulo frente a outros colegas que infelizmente não queriam a evolução da valorização de nossa cultura, e devida deferência ao mestre Lopes Sá?
As dificuldades de sua ideia, e de se firmá-la colocando pulso forte na premiação internacional, com o nome do mestre, foi seguida por todos, mas infelizmente por muitos não credível até hoje, pelo fato de um intelectual no Brasil ter autênticos inimigos.
Que país vai para a frente onde se ojeriza os verdadeiros intelectuais, e se exalta os falsos e medíocres. Já pessoas amantes do deboche que mal sabem ler, falam coisa com coisa, fazendo críticas indevidas a personalidades científicas, sendo que vivem da fraude e da morcegagem com os outros. Os parasitas da educação. São pedantes com a política e o poder na mão. Por tal ficam com mais raiva ainda, ao ver alguém com méritos desfilar muito bem no campo científico e técnico.
Por isso eu bato palmas para o contador Paulo Consentino, e orgulho de ser amigo dele, pela sua coragem e força no apoio REAL da classe e dos NOMES que devem ter o seu devido posto.
O Paulo sempre pensou com sinceridade em fazer as coisas certas, depois conhecendo-o eu vi que era um dos poucos profissionais que poderíamos confiar, por ser uma pessoa ética e com Deus no coração.
Sabemos que ele faz parte da política do conselho, demos valor aos que realmente merecem ter a nosso apoio à frente do instituto de nossa classe, o valor adequado e justo, e o nosso apoio ostensivo ao nobre contador e amigo Paulo Consentino dos Santos.