De um modo muito simples pela forma de impostos. Toda a despesa é determinada. Fixada. E os impostos tem que acompanhar esta despesa.
Na prática isso não acontece.
O problema na entidade pública não é este.
No Brasil cerca de 60% praticamente é gasto com folha e o restante com as políticas públicas.
Se pegarmos um percentual obrigatório de 15%, outro de 10%, sobra apenas 15% do orçamento geral. E não é gasto como deveria com as políticas públicas.
Quando dizemos isto há uma razão especial: a primeira é que a qualidade do gasto é muito baixa. Ou seja, se gasta muito e o nível de serviço é pequeno.
O brasileiro não tem saúde com qualidade, não tem educação, não tem transporte. Isso já é pago na tributação. Depois, o pior problema: pagamos mais ou indiretamente pelos serviços, ou duplamente para tê-los como é o caso do transporte, o caso da educação, ou caso da saúde.
Tudo nós pagamos duplamente.
Para ter o que já era para existir se os salários internos do Estado não fossem tão altos conseguidos pelo “direito adquirido”.
É um modelo de taxação progressiva. O Estado gasta tudo. Não tem poupança. Não faz o que deveria. Nós pagamos muito. E quanto mais se gasta menos renda se tem.
Tanto o trabalhador comum, quanto o pequeno empresário.
O Grande ainda tem um pouco de renda, mas quem sofre mais é a base da pirâmide que precisa de recursos para sobreviver.
Em suma a despesa pública em nosso país ela funciona assim, sugando a nossa riqueza, e sem contrapartida nenhuma dos serviços. Gerando toda a concentração que vemos hoje.
Quanto mais o Estado gasta Menos dinheiro sobra na mesa do trabalhador.
Estatísticas mostram que o Estado consome cerca de 56% da circulação, e diretamente no mínimo 40%. A dívida do Estado foi de quase 90% do PIB.
Quanto mais o Estado gasta, mas ele faz a despesa. E o que é a despesa do Estado? É o recurso que vem dos nossos impostos. Na verdade a renda do Estado é o tributo. Logo nós pagamos para ele fazer o que não faz e deveria, e ainda pagamos o seu prejuízo.
No fundo o Estado toma prejuízo porque ele gasta para si os recursos que nós damos e não para o povo.
O Estado é o patrão invisível que suga a nossa riqueza, mantém vida de rico, e depois nos acusa da desigualdade. É mais ou menos assim que funciona.
Há uma concentração de renda da parte do Estado de 70% no mínimo com os funcionários mais bem pagos por ele, o que gera uma faixa de 10 milhões de pessoas. Esses consomem 70% do orçamento.
A previdência quebrou por causa disso, quem paga a diferença dos funcionários, e dos gastos do Estado é o trabalhador comum. Enquanto a renda média é de quase dois salários a renda de um servidor mínimo é de 9 salários, do executivo é de 30 salários, e do legislativo é de 18 salários.
Ou seja, nós mantemos não a política pública mas a regalia de quem está dentro do Estado.
Se o Estado quebra vamos junto com ele. Mas você deu dinheiro para ele roubar, fraudar, e gastar com comodidade para gente dele? Creio que não. Mas é isso. A receita do Estado vem do seu bolso, para dar vida de marajá àqueles que tinha a função de nos ajudar e não o fazem. Não trabalham como deveria e ganham muito bem. O resultado disso é a quebra da sociedade sem dúvida alguma.